segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Bibi Ferreira no Programa do Jô

Achei fantástica a versão interpretada por Bibi Ferreira de "Le nozze di Figaro" da ópera O Barbeiro de Sevilha no Programa do Jô na última terça-feira.

Acompanhada de uma pequena orquestra Bibi, que completou 90 anos dia 1º de junho, deu um show ao apresentar a composição de Gioacchino Rossini de uma maneira muito divertida e com a qualidade que anda faltando, e muito, atualmente. Ficou muito bom.

Curtam aí!
http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/programa/platb/2012/08/07/bibi-ferreira-canta-no-encerramento-do-programa-do-jo/




terça-feira, 24 de abril de 2012

Ainda há lucidez no PT

Ao fim do programa Roda Viva da TV Cultura, ficou para mim a satisfação de ver que ainda existem pessoas lúcidas nos quadros do PT. Paul Singer, o entrevistado da noite, é Secretário Nacional de Economia Solidária do Minsitério do Trabalho e Emprego .

Vale à pena assistir a entrevista. Paul Singer mostra muita coerência nas suas falas e está à frente de um trabalho que merece ser mais bem compreendido, divulgado e estimulado não só no Brasil.

Além do que, Singer discorre com muita propriedade sobre outros temas trazidos pelos entrevistadores, como política, economia e do caminho perigoso que os partidos tomaram no Brasil e no mundo.

Abraço.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Grande Sertão: veredas. Parte 4

Versos de Riobaldo:

Trouxe tanto este dinheiro
o quanto, no meu surrão,
p'ra comprar o fim do mundo
no meio do Chapadão.

Urucúia - rio bravo
cantando à minha feição:
é o dizer das claras águas
que turvam na perdição.

Vida é sorte perigosa
passada na obrigação:
toda noite é rio-abaixo,
todo dia é escuridão...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Enchentes, lições e eleições

Não vou aqui falar sobre mais uma tragédia causada pelas chuvas principalmente em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Sobre esse drama, a mídia trouxe e traz ampla cobertura. O que cabe da nossa parte para com essas pessoas, são nossa solidariedade e nossas preces no concurso do alívio material e espiritual de que precisam.

Quero chamar a atenção para algo que passa desapercebido por muitos no que diz respeito ao papel dos governos - Federal, Estaduais e Municipais - sobre sua responsabilidade no alerta, na informação, enfim no esclarecimento que se deve fazer à população sobre ações e atitudes que devem ser praticadas por todos para atenuar não apenas esse tipo de problema, mas muitos outros que nos afligem e não percebemos ou não queremos perceber e que têm a ver com mudança de comportamento.

Estou me referindo aos milhões de reais gastos pelos governos em propaganda ao longo dos anos para apresentar obras, projetos, ações, etc., etc. (que muitas vezes não saem do papel), enquanto que campanhas educativas e informativas são veiculadas apenas quando há proximidade das calamidades, como exemplo podemos citar as campanhas de prevenção de Influenza H1N1 e campanhas para que a população não jogue lixo nas ruas, que está evidentemente ligada a este momento.

É claro que se faz necessário a intensificação nos momentos críticos, disso não se tem dúvida, mas é preciso que haja mudança de cultura do cidadão e para que isso ocorra, há que se fazer um trabalho permanente de informação, de alerta, de educação. Não é assim que as empresas fazem para tornar suas marcas presentes em nossa mente? Intensa presença na mídia para que reconheçamos instanteneamente sua cor, sua logo, seu jingle? Mudanças simples de conduta individual podem não representar muita coisa, mas se tais mundanças são abraçadas por toda uma rua, um bairro, uma cidade, aí é outra coisa, é a minha atitude que beneficia a minha comunidade e, com efeito, beneficia a mim mesmo.

Muito bem, está posta a função do Estado, mas e a nossa? O que nos compete? Manter a histórica postura de reclamar dos políticos, de criticarmos o governo - como se o governo fosse uma entidade que não dependesse de nós para existir, que surgisse do nada, do mundo das ideias, alheio à nossa vontade e ação - evidente que não. A cada dois anos temos a oportunidade de alterarmos o quadro de alguma forma, em alguma instância, quer seja nos pleitos em que elegemos presidente, governadores, senadores e deputados federais, quer seja daqui a nove meses (uma gestação), quando elegeremos prefeitos e vereadores. Vamos então sair do conformismo, da inércia e principalmente da displicência na hora de decidir qual candidato irá nos representar na Câmara de Vereadores e quem governará nosso município, ao invés de ficarmos lamentando nos bares, nos churrascos de fim-de-semana e afins, que não tem jeito, que ninguém se preocupa com o povo.

Ah! E se possível não jogue lixo na rua e remova tudo aquilo que deixa água parada, ajuda muito.

Abraço.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Grande Sertão: Veredas. Parte 3

Continuando...

"Mire veja: sabe por que é que eu não purgo remorso? Acho que o que não deixa é a minha boa memória. A luzinha dos santos-arrependidos se acende é no escuro. Mas, eu, lembro de tudo. Teve grandes ocasiões em que eu não podia proceder mal, aindas que quisesse. Por que? Deus vem guia a gente por um alégua, depois larga."

"...o senhor vê: até hoje sou homem tratado. Pessoa limpa, pensa limpo. Eu acho."

"A vida da gente faz sete voltas - se diz. A vida nem é da gente..."

"Sertão é isto, o senhor sabe: tudoincerto, tudo certo."