sábado, 11 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Humildade Mineira...

Três paulistas querendo contar vantagem pro mineirim :


1º. paulista: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!

2º. paulista: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automóveis !

3º. paulista: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas!

E os três ficam esperando o quê o mineiro vai falar.

O minerim dá uma pitada nu cigarru de paia, ingole a saliva... faz uma pausa...e diz:


- Num vendo...

domingo, 28 de setembro de 2008

Coisas de Minas...

Minas Gerais tem tanta cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar 10 garrafas pra casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.

Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.

Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o copo na pia.

Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.

Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.

Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.

Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.

A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.

Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.

Joguei a nona pia no copo, peguei a garrafa e bebi o resto.

O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.

Não me lembro o que fiz com a patroa.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sexta é dia de cultura

E vamos hoje saborear Vinícius de Moraes na sua especialidade que é falar de amor.

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Até um dia meu anjo)
Vinícius de Moraes

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Sexta é dia de cultura

Conversinha Mineira
Fernando Sabino

-- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
-- Sei dizer não senhor: não tomo café.
-- Você é dono do café, não sabe dizer?
-- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
-- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
-- Café com leite só se for sem leite.
-- Não tem leite?
-- Hoje, não senhor.
-- Por que hoje não?
-- Porque hoje o leiteiro não veio.
-- Ontem ele veio?
-- Ontem não.
-- Quando é que ele vem?
-- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.
-- Mas ali fora está escrito "Leiteria"!
-- Ah, isso está, sim senhor.
-- Quando é que tem leite?
-- Quando o leiteiro vem.
-- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?
-- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
-- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
-- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
-- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
-- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
-- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
-- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
-- Para que Partido?
-- Para todos os Partidos, parece.
-- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
-- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
-- E o Prefeito?
-- Que é que tem o Prefeito?
-- Que tal o Prefeito daqui?
-- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
-- Que é que falam dele?
-- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
-- Você, certamente, já tem candidato.
-- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
-- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
-- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

Texto extraído do livro "A Mulher do Vizinho", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1962, pág. 144.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sexta é dia de cultura

Hoje no nosso espaço cultural, além trazer o belo poema Versos Íntimos de Augusto dos Anjos, este blog indica uma vista ao Inhotim Centro de Arte Contemporânea. Estabelecido em Brumadinho a 60 Km de Belo Horizonte, o Centro conta com 35 hectares de jardins belíssimos e vários espaços de com exibições permanentes e temporárias. É um programa muito gostoso para quem gosta de natureza e aprecia arte. A dica é sair cedinho de casa para aproveitar bem o passeio. Inhotim está aberto ao público as quintas e sextas-feiras, das 9h30 às 16h30 e sábado, domingo e feriados, das 9h30 às 17h30. A entrada custa R$ 10,00, com meia entrada para estudantes identificados e maiores de 60 anos. Menores de 6 anos têm entrada gratuita. Acesse o site www.inhotim.org.br e confira mais informações. Divirtam-se!

Sexta é dia de cultura

Versos Íntimos

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro da tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo.
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Augusto dos Anjos

terça-feira, 29 de julho de 2008

Isto não sai em jornal nenhum...

Recebi um e-mail com estas fotos e tenho que concordar que precisamos de mais notícias como estas. Pequenos gestos do dia a dia que mostram o lado bom do ser humano.











segunda-feira, 28 de julho de 2008

Rir é o melhor remédio

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Cana dá álcool, álcool dá cana."
(um brasileiro criativo)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Sexta é dia de cultura

Murmúrio

Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.

Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.

Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!

Cecília Meireles

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sexta-feira é dia de cultura

Para estrear este espaço, vamos começar com Autopsicografia de Fernando Pessoa. Espero que vocês gostem.
Autopsicografia

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de roda
Que se chama coração.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sobre a Amazônia

Bom dia Amigos!
Creio que muitos já devem ter lido o texto abaixo, dito pelo senador Cristóvam Buarque num debate realizado em uma universidade nos EUA. É claro que esta questão sobre a Amzônia vai muito além da discussão sobre a nossa soberania, que ao meu ver é inquestionável, por outro lado, não basta apenas afirmarmos que somos os soberanos cuidadores da maior floresta tropical do mundo, pois não se pode esquecer que temos também o ônus, a responsabilidade de preservá-la e garantir o seu uso sustentável.
De toda forma, este texto é uma das mais brilhantes demonstrações de pariotismo e clareza de raciocínio ante àqueles que se julgam superiores e tudo e a todos, donos absolutos da verdade. Para quem já leu o texto do senador, vale à pena reler e para que ainda não teve a oportunidade, a hora é esta!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:


"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

terça-feira, 3 de junho de 2008

Mensagem:

Boa tarde amigos!
Hoje é a estréia deste blog que tem como objetivo divulgar mensagens de otimismo, de reflexão, de consciência crítica sobre os mais diversos temas que circundam nossa contemporaneidade.
Espero que possamos estabelecer aqui, um fórum de debate sadio e respeitoso, que venha contribuir para o fomento de boas idéias e ideais, valores éticos e de cooperação entre todos, no sentido de contribuirmos para uma sociedade mais equilibrada e que vise o bem comum.
Um grande abraço a todos.
Gilberto Vieira